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Luiza Silvestrini

Editora e apresentadora do Meio. Formada em Jornalismo, gosta de contar histórias e se diverte com cada parte do processo. Esteve nas redações da Rádio CBN e TV Globo, e também explorou o mundo dos podcasts, com participações em produções da Rádio Novelo e do Instituto Moreira Salles. Hoje diariamente no Central!

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Defesa promete ao STF que Bolsonaro vai ficar em silêncio

Depois de um dia de expectativa para uns e apreensão para outros em relação a uma possível prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, agora a espera é pela resposta do ministro Alexandre de Moraes. No despacho em que pedia explicações aos advogados de Bolsonaro, o ministro afirmou que o ex-presidente havia descumprido as medidas cautelares impostas pelo Supremo na sexta-feira, que o proibiam de acessar as redes sociais. Os advogados de Bolsonaro alegaram que o ex-presidente não sabia que estava proibido de conceder entrevistas e garantiram que ele se manteria calado dali em diante. O Central Meio de hoje recebe o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, Marcus Pestana.

Tarifaço: Bolsonaristas dobram aposta, Brasil busca alternativas e direita se divide

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro voltou atrás e disse que não vai mais renunciar ao cargo. O discurso ficou mais inflamado depois que o pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro, passou a usar uma tornozeleira eletrônica, na sexta-feira. Em uma live ontem, Eduardo também fez ameaças ao ministro do STF Alexandre de Moraes e disse que quer tirar o jurista do Supremo Tribunal Federal é o principal objetivo. Na mesma transmissão, o deputado ameaçou integrantes da Polícia Federal que estariam investigando a ele e a outros integrantes de sua família em processos do STF.

Lula e Congresso se unem pelo Pix, e só pelo Pix: veto a mais deputados tem troco

O Brasil está preparando uma estratégia de defesa para Pix, que virou o novo alvo de ataques dos Estados Unidos, que afirmam que o sistema de pagamentos é uma prática desleal em relação a outros métodos de cobrança eletrônica. Nesse contexto, Congresso e governo, que vinham em pé de guerra, chegaram até a selar a paz — ao menos no que diz respeito ao tarifaço americano. Mas durou pouco: ontem à noite a Câmara aprovou um projeto de lei que permite o uso do fundo social para financiar dívidas de produtores rurais. A iniciativa tira R$ 30 bilhões do fundo, voltado a produtores atingidos por calamidades públicas. Petistas classificaram a iniciativa como “uma bomba”. Ao que tudo indica, a medida é uma retaliação ao veto de Lula ao projeto que aumenta o número de deputados.

Central Meio entrevista a ex-deputada Manuela d’Ávila

O Central Meio desta quarta-feira recebe a ativista e ex-deputada Manuela d’Ávila. Entre os assuntos abordados, estão a crise provocada pelo presidente americano Donald Trump com o Brasil. Além disso, uma pesquisa Quaest divulgada hoje mostra uma recuperação da aprovação do governo Lula justamente por conta do tarifaço de Trump. Também estão na pauta a postura do Governo e da oposição, a disputa entre Planalto e Congresso pela pauta da Justiça Tributária, as decisões do Judiciário sobre Big Techs e os reflexos de tudo isso no cenário eleitoral de 2026.

PGR pede prisão de Bolsonaro; Senado discute tarifaço; aprovação de Lula

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus no processo por tentativa de golpe de Estado. O órgão afirma que Bolsonaro liderou uma organização criminosa armada voltada a desacreditar o sistema eleitoral, incitar ataques a instituições democráticas e articular medidas de exceção. Enquanto isso, o presidente Lula assinou um decreto regulamentando a Lei de Reciprocidade Econômica, que servirá de base para eventuais retaliações contra as tarifas impostas pelos EUA aos produtos brasileiros. Hoje, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, vai começar uma série de reuniões com representantes da indústria e do agronegócio para discutir a resposta à taxação. Já o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro tem hoje uma reunião em Washington com oficiais americanos na busca por sanções contra Alexandre de Moraes. O Central Meio recebe o cientista político e professor da Universidade Federal Fluminense André Rodrigues.

Mudança de tom sobre tarifaço derruba valor político de Tarcísio e divide direita

Depois de dar um tiro no próprio pé com o discurso em relação às tarifas impostas por Donald Trump às exportações brasileiras, a Direita entrou em período de reacomodação. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que primeiro culpou o governo federal, mudou o tom. Disse que é necessário “unir esforços” e defendeu a atuação diplomática do Planalto. Romeu Zema, governador de Minas Gerais, seguiu dizendo que há motivação política no julgamento de Bolsonaro, mas classificou a taxação como “uma medida errada e injusta, que precisa ser revista, porque prejudica todos os brasileiros”. Michelle Bolsonaro, por sua vez, divulgou uma carta aberta a Lula, pedindo que o presidente “baixasse as armas”, mas sem falar em anistia. Já Ronaldo Caiado, governador de Goiás, comparou Lula a Hugo Chávez e segue sem dizer uma palavra contra o tarifaço. O Central Meio de hoje recebe a professora de Direito da FGV, Eloísa Machado, que comenta ainda a situação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA fazendo lobby a favor do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

As duas vitórias do Governo Lula

As tarifas anunciadas pelo presidente americano Donald Trump aos produtos brasileiros deram ao Governo Lula a segunda onda consecutiva de vitória nas redes sociais. Em um contexto em que o Executivo sofria com a queda da aprovação, o Governo, que já havia ganho a batalha contra o Congresso pela taxação dos mais ricos, - ao menos nas redes - agora ganhou a chance de defender a soberania brasileira, outra pauta positiva.

Tarifaço: Lula fala em “reciprocidade”, mas defende diálogo com EUA e cobra Bolsonaro

O presidente Lula decidiu não tomar nenhuma decisão efetiva sobre as tarifas anunciadas por Donald Trump até que elas passem a valer. A ideia é usar os próximos 20 dias para voltar à mesa de negociações. Lula acenou aos empresários e disse que pretende criar um comitê para analisar as melhores saídas para a crise, mesmo que isso inclua encontrar novos parceiros comerciais para o Brasil. O Governo também estuda a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio e quebrar patentes de medicamentos. O Central Meio recebe o professor de Relações Internacionais Paulo Velasco.

Em apoio a Bolsonaro, Trump taxa Brasil em 50%; Lula promete reciprocidade

O presidente americano Donald Trump decidiu sobretaxar produtos brasileiros em 50% em retaliação ao que chama de uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022. Em uma carta pública endereçada ao presidente Lula, Trump diz que o Brasil não está sendo “bom” com os Estados Unidos e que a forma como Bolsonaro tem sido tratado no país é “uma vergonha internacional”. A diplomacia brasileira classificou a carta como ofensiva, determinou que ela fosse devolvida a Trump e convocou o encarregado de negócios da embaixada americana, Gabriel Escobar. Nas redes sociais, o presidente Lula afirmou que o Brasil vai responder à taxação de Trump por meio da lei brasileira da reciprocidade econômica. O Central Meio recebe o professor adjunto do Departamento de Ciência Política da UFRJ, Jorge Chaloub, e o advogado, especialista em Direito Internacional Frederico Favacho

Depois de reunião do BRICS, Trump defende Bolsonaro e Lula critica interferência

Às vésperas do julgamento sobre a trama golpista que pode condenar Jair Bolsonaro, Donald Trump saiu em defesa do ex-presidente brasileiro e criou uma nova rusga diplomática entre Brasil e Estados Unidos. Por meio de sua rede social, o Truth Social, Trump acusou o Judiciário brasileiro de estar fazendo uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro e seus apoiadores. O presidente americano afirmou que Bolsonaro “não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo brasileiro”. Em entrevista durante o encontro de cúpula dos Brics no Rio, o presidente Lula disse que o Brasil não aceitaria “interferência ou tutela de quem quer que seja”. Mais tarde, nas redes sociais, afirmou que as instituições brasileiras são sólidas e independentes. Segundo o presidente, “ninguém está acima da lei, sobretudo aqueles que atentam contra a liberdade e o Estado de Direito”. O Central Meio recebe a cientista política Ana Carolina Evangelista.

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