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Museu de Arte Moderna de Nova York troca de diretor após 30 anos
Após 30 anos sob a mesma direção, o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) anunciou o substituto de Glenn D. Lowry, que está a frente do museu desde 1995. Após seis meses de extensa busca internacional, o Conselho de Curadores aprovou, por unanimidade, o curador e acadêmico suíço Christophe Cherix, que assumirá o cargo em setembro de 2025. A Presidente do Conselho, Marie-Josée Kravis, destacou a “brilhante liderança curatorial” de Cherix, assim como seu profundo conhecimento de arte moderna e contemporânea. “A administração firme e a visão perspicaz de Christophe o tornam o candidato ideal para liderar o MoMA em seu próximo capítulo”, afirmou, em comunicado. (Artlyst)
OpenAI promete lançar novo modelo de linguagem aberto nos próximos meses
A OpenAI anunciou que lançará, nos próximos meses, seu primeiro modelo de linguagem de pesos abertos (open-weight) desde o GPT-2. A empresa abriu um formulário para coletar sugestões da comunidade e pretende realizar eventos com desenvolvedores nos EUA, Europa e Ásia. O CEO Sam Altman afirmou em publicação no X que o modelo terá capacidades de raciocínio semelhantes ao o3-mini e passará por avaliações de segurança antes da liberação, com atenção especial por ser um sistema que poderá ser modificado após o lançamento. O movimento vem em meio à pressão de concorrentes como a Meta, com o LLaMA, e o laboratório chinês DeepSeek, que adotam estratégias de código aberto e ganham popularidade e investimento. Altman reconheceu que a OpenAI pode estar “do lado errado da história” quanto à transparência e que nem todos na empresa compartilham a visão de abertura. (TechCrunch)
Petrobras e BNDES lançam projeto de restauro florestal e sequestro de carbono
Petrobras e BNDES lançaram nesta segunda-feira um programa para revitalizar florestas degradadas e gerar créditos de carbono. A iniciativa espera recuperar até 50 mil hectares de áreas degradadas na Amazônia, gerando 15 milhões de créditos. Os projetos terão no mínimo 3 mil hectares, evitando 1 milhão de toneladas de carbono equivalente. A petroleira deve garantir a procura pelos papéis, enquanto o banco fica responsável pelo financiamento. “O restauro florestal é uma área muito promissora e o Brasil tem potencial para ser referência mundial”, disse a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello. (Folha)
Governo relança App Celular Seguro que envia mensagem a celulares roubados
O aplicativo Celular Seguro, criado pelo governo federal para proteger dados de usuários em casos de roubo ou furto de smartphones, será atualizado nesta semana. A principal novidade é o envio automático de uma mensagem ao aparelho bloqueado caso ele receba um novo número de telefone após a notificação da ocorrência. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a mensagem poderá ser enviada por SMS ou WhatsApp, mesmo que o chip do celular tenha sido trocado. A tecnologia se baseia no IMEI, número único que identifica o aparelho na rede celular. O objetivo é alertar quem estiver usando o dispositivo a procurar uma delegacia para regularizar a situação. A nova funcionalidade só funcionará se o celular estiver no modo de recuperação. O Celular Seguro pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos, nas versões Android e iOS. Para utilizá-lo, é necessário ter uma conta no Gov.br. (UOL)
Compra do Master pelo BRB se assemelha a programa dos anos 90
A incorporação do Banco Master pelo BRB lembra, em parte, a lógica do Proer, programa de reestruturação bancária lançado em 1995 que incentivou a fusão entre bancos com problemas e instituições mais sólidas, muitas vezes com injeção de recursos públicos. Naquele momento, o Unibanco incorporou o Banco Nacional com apoio do Banco Central, o programa chegou a envolver R$ 16 bilhões em valores da época. Desta vez, não há expectativa de socorro direto do governo ou do BC, mas o risco está nos bastidores da operação. O BRB afirma que está juridicamente protegido e que o valor da compra pode ser revisto se forem detectados problemas nos ativos do Master. (Estadão)
CCXP 2025 anuncia início da pré-venda de ingressos
A Comic Con Experience (CCXP 2025) anunciou a venda de ingressos para a edição que ocorre entre os dias 4 e 7 de dezembro, no São Paulo Expo. A pré-venda já está disponível no site oficial do Mundo Ticket para clientes Banco do Brasil Ourocard Visa, enquanto para o público geral começa em 9 de abril. Os valores do primeiro lote permanecem os mesmos do ano passado, com entradas custando a partir de R$ 320 para um único dia, e credenciais para os quatro dias a partir de R$ 1.480. O evento continua oferecendo a entrada social, que garante 35% de desconto mediante a doação de R$ 10 para instituições parceiras. (Folha)
Ibovespa recua 1,25% com cautela global; dólar cai a R$ 5,70
O Ibovespa fechou a segunda-feira em queda de 1,25%, aos 130.259 pontos, pressionado pela cautela dos investidores diante do chamado “Dia da Libertação”, marcado para a próxima quarta-feira nos EUA, quando Donald Trump deve anunciar tarifas de importação recíprocas. O temor de uma escalada protecionista global minou o fôlego do índice, que até chegou a recuperar os 131 mil pontos ao longo do dia, mas perdeu força no fechamento. No mês, a bolsa acumulou alta de 6,08%, ficando abaixo da marca histórica de agosto do ano passado. Já o dólar à vista fechou março cotado a R$ 5,70, em queda de 3,57% no mês, após cair 0,97% na véspera. Lá fora, o Nasdaq fechou próximo à estabilidade, com queda de 0,02%, mas o S&P 500 subiu 0,55% e o Dow Jones avançou 1,00%, aos 42.001 pontos. (InfoMoney)
Justiça suspende resolução que permite prescrição de medicamentos por farmacêuticos
A Justiça Federal do Distrito Federal suspendeu nesta segunda-feira uma resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF), que autoriza farmacêuticos a prescrever medicamentos. A prescrição de remédios que precisam de receita ficaria restrita ao farmacêutico que possua Registro de Qualificação de Especialista (RQE) em Farmácia Clínica. A decisão, que ainda cabe recurso, acolhe um pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM), que pediu a anulação da medida publicada em 17 de março pelo CFF. De acordo com o parecer, “só o médico tem competência técnica, profissional e legal para [...] firmar um diagnóstico e o tratamento terapêutico”. (g1)
Brasil pode perder até US$ 10 bilhões se Trump aplicar tarifas, estima BTG
Segundo cálculos do BTG Pactual, o Brasil perderia perto de US$ 3 bilhões na balança comercial se os EUA aplicarem uma tarifa recíproca de 5,8%. Em um cenário mais extremo, com alíquota linear de 25%, as perdas podem superar os US$ 10 bilhões já em 2026. O impacto, segundo o banco, seria agravado em caso de intensificação da guerra comercial entre EUA e China, o que derrubaria a demanda por commodities brasileiras e pressionaria os preços globais. O setor siderúrgico já sente os efeitos desde as tarifas impostas por Trump sobre aço e alumínio. Produtos como aeronaves, materiais de construção, etanol e petróleo estão entre os mais vulneráveis. A equipe do BTG avalia que o Brasil pode virar alvo se Washington adotar retaliações generalizadas, mas há chance de escapar se o foco for em países com grandes déficits comerciais com os EUA. (Money Times)
Haddad anuncia plano de captação climática de US$ 1,3 trilhão até 2035
Durante palestra na universidade Sciences Po, em Paris, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o Brasil pretende liderar a mobilização de ao menos US$ 1,3 trilhão até 2035 para financiamento climático em países em desenvolvimento. A meta faz parte da agenda brasileira no G20 e do Plano de Transformação Ecológica, e mira a COP30, em Belém, como um marco de implementação de políticas ambientais concretas. “A COP30 entrará para a história como a COP da implementação”, disse o ministro. Haddad destacou ainda o protagonismo do país no Roadmap Baku-Belém, que busca canalizar trilhões de dólares para a agenda verde global, e defendeu a criação do fundo Tropical Forest Forever Facility, que quer transformar doações em investimentos permanentes na proteção de até 1 bilhão de hectares de florestas tropicais. Em tom crítico, o ministro apontou o uso de práticas ambientais como fachada para protecionismo e alertou para uma possível nova ordem mundial bipolarizada, menos colaborativa. Para ele, medidas como a taxação de carbono sobre importações estariam sendo usadas como instrumentos de guerra comercial. (Globo)