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Economia

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Ibovespa sobe com alívio eleitoral e dólar cai para R$ 5,42

O Ibovespa subiu 0,52% aos 158.187 pontos e recuperou uma parte do tombo de sexta em um pregão marcado pela leitura de que a candidatura presidencial de Flávio Bolsonaro pode não ir para frente. O mercado também espera a Super Quarta, quando o Federal Reserve deve cortar juros nos Estados Unidos e o Banco Central do Brasil deve manter a Selic em 15%, mas eventualmente começar o afrouxamento monetário no começo de 2026. Já o dólar recuou 0,20% para R$ 5,42, também compensando a forte alta de sexta. Em Wall Street, o dia foi mais pessimista com o Dow Jones caindo 0,45%, o S&P 500 perdendo 0,35% e o Nasdaq recuando 0,14%. (Money Times)

Casa Branca avalia liberar chip H200 da Nvidia para a China

Segundo apurações, a Casa Branca deve flexibilizar a política de chips e liberar a exportação das GPUs H200 da Nvidia para a China, em uma tentativa de equilibrar segurança nacional, mas sem perder mercado para concorrentes chineses. A mudança, ainda pendente da assinatura de Donald Trump, também responde ao fracasso das restrições atuais, que não impediram avanços de DeepSeek, Alibaba e Huawei. O H200 é visto como potente o suficiente para ser aceito por Pequim, mas defasado o bastante para reduzir riscos estratégicos, enquanto especialistas alertam que os Estados Unidos seguem atrás em minerais críticos e investimento público em pesquisa, que são pontos-chave na disputa tecnológica. (Semafor)

Varejo cai 1,7% em novembro apesar da Black Friday, diz Cielo

Apesar da Black Friday, o varejo brasileiro caiu 1,7% em novembro, mesmo com faturamento 2,1% maior, e no que foi o sexto mês seguido de retração real, segundo o Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA). Sendo assim, a inflação foi a principal vilã do desempenho negativo. O e-commerce avançou 7,4% na comparação nominal, enquanto as lojas físicas subiram só 0,5% em um calendário desfavorável. No ajuste deflacionado, todas as regiões ficaram no negativo, sendo Sudeste (-0,5%) a menor queda e Norte (-4,3%), a maior. (CNN Brasil)

Mercado reduz previsão de inflação para 2025 e vê PIB mais forte, aponta Focus

Segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, a inflação esperada para 2025 recuou de 4,43% para 4,40%, a quarta queda seguida. Para 2026, houve recuo leve de 4,17% para 4,16%. No cálculo do PIB, as projeções vieram mais otimistas, e a atividade econômica prevista para 2025 passou de 2,16% para 2,25%, enquanto em 2026 a aposta subiu para 1,80%. A taxa básica de juros, a Selic, segue estimada em 15% no fim de 2025, mas o mercado aumentou de 12% para 12,25% a projeção para 2026. No câmbio, nada mudou e o dólar segue esperado em R$ 5,40 neste ano e em R$ 5,50 no próximo. (Meio)

Varejo abre recorde de vagas temporárias com desemprego em baixa

Sorteios de prêmios, escala 5×2, bônus e vale-refeição ampliado são algumas das táticas adotadas por grandes varejistas para driblar a escassez de mão de obra. A dificuldade, crescente desde a pandemia, se torna um problema maior no fim do ano. Entre Black Friday e Natal, o comércio concentra cerca de 30% das vendas. E, com o desemprego em seu menor patamar desde 2012 (5,4%), a demanda por temporários disparou. Foram abertas 112,6 mil vagas sazonais neste fim de ano, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o maior número em 12 anos. Mais da metade das vagas é para vendedores, mas há alta procura também por operadores de caixa, técnicos de vendas, almoxarifes e armazenistas. Para Fábio Bentes, economista-chefe da CNC, a pressão por mão de obra já está refletida nos salários: o valor médio de admissão subiu para cerca de R$ 1.983. (Folha)

Correios ampliam PDV e buscam saída ao impasse do empréstimo

Os Correios ampliaram a meta do Programa de Demissão Voluntária (PDV) para 15 mil funcionários, com economia estimada de R$ 1,4 bilhão por ano a partir de 2027. A medida vem em meio ao impasse para contratar um empréstimo de R$ 20 bilhões: o Tesouro rejeitou a proposta dos bancos, que cobravam juros de 136% do CDI, acima do aceitável pelo governo. Agora, o Ministério da Fazenda busca uma “solução ponte” para que a reestruturação avance sem pressão financeira, e a Caixa deve entrar na próxima rodada de negociações. Os Correios acumulam prejuízo de R$ 6,05 bilhões até setembro e um descasamento de curto prazo de R$ 7,6 bilhões. O cenário também levou ao adiamento, para 2027, da convocação dos aprovados no concurso de 2024. (Estadão)

Ibovespa desaba 4,31% com notícia de possível candidatura de Flávio Bolsonaro

O Ibovespa atingiu a máxima histórica intradiária na manhã de sexta-feira, mas virou e terminou com a pior queda desde metade de 2021: recuou 4,31%, aos 157.369 pontos. O tombo apagou os ganhos da semana e a bolsa teve recuo de 0,95%. O dólar avançou 2,29% e fechou a R$ 5,43, acumulando alta de 1,82% na semana. A reviravolta no mercado ocorreu no início da tarde, quando começaram a circular notícias de que o senador Flávio Bolsonaro (PL) poderia se lançar à Presidência — hipótese relativizada ontem. A leitura dos agentes era de que a presença de um nome Bolsonaro no páreo enfraqueceria a competitividade da direita e reforçaria o favoritismo de Lula, aumentando a incerteza política. Em Wall Street, o dia foi de alta moderada com dados do PCE, índice preferido do Federal Reserve para acompanhar a inflação porque mede o preço do consumo de famílias de forma mais ampla que outros indicadores. O Dow Jones subiu 0,22%, o S&P avançou 0,19% e a Nasdaq fechou em alta de 0,31%. (Money Times)

Sete em cada dez jovens que eram beneficiários do Bolsa Família em 2014 deixaram o programa

Um estudo da FGV mostra que a maioria dos jovens que eram beneficiários do Bolsa Família em 2014 deixou o programa até 2025. Entre os que tinham de 11 a 14 anos em 2014, 68,8% saíram do benefício até outubro de 2025. Entre os de 15 a 17 anos, a taxa foi de 71,25%. O movimento ficou acima da média geral de 60,68% e é maior em áreas urbanas, onde 67,01% dos jovens deixaram o programa, contra 55,46% em áreas rurais. Famílias com emprego formal puxam a taxa de saída, que chega a 79,40% quando a pessoa de referência tinha carteira assinada. Mas pesquisa também mostra desigualdades, já que a saída é maior entre homens e entre brancos, de 71,78%. (Folha)

Preços ao produtor recuam pelo nono mês, aponta IBGE

Segundo o IBGE, o índice de preços ao produtor caiu 0,48% em outubro e completou nove meses no negativo. A queda levou o acumulado de 12 meses a recuar 1,82%. O mês teve recuo de alimentos pela sexta vez seguida, com queda de 1,47% puxada pelo açúcar em plena safra e pela queda do preço do leite e da carne bovina. Entre as 24 atividades pesquisadas, 11 tiveram variações negativas, com destaque para químicos e calçados. A pesquisa aponta que o açúcar recuou pela maior oferta típica do período, o leite ficou mais barato com a ampliação da captação nas bacias leiteiras e as indústrias de carne aplicaram descontos diante de uma demanda mais fraca, fatores que juntos ajudaram a derrubar o índice no mês. (CNN Brasil e Meio)

Guerra Fria no Porto de Santos

Cerca de seis metros de comprimento, dois e meio de altura, pouco mais de dois de largura. Essas medidas aplicadas ao aço corten, um tipo de aço mais resistente à corrosão e às intempéries do ambiente marinho, dão vida a um contêiner de 20 pés. Um “containerzinho” que, cheio, pode carregar até 24 toneladas. No jargão portuário, ele vale uma unidade: um TEU (Twenty-foot Equivalent Unit), a moeda com que se calcula o pulso das docas.