Meio

A uma semana da entrada em vigor do tarifaço de Donald Trump, mais uma pesquisa, agora do Ipespe, mostra o impacto positivo do ataque comercial sobre a avaliação do governo Lula. Segundo o levantamento (íntegra), a aprovação do Executivo subiu de 40% em maio para 43% este mês, enquanto a reprovação recuou de 54% para 51%, nos dois casos além da margem de dois pontos percentuais. Houve também mudança nas expectativas em relação ao governo. A atuação deve melhorar para 42% (eram 39% em maio) e piorar para 43% (44% na avaliação anterior), configurando agora empate técnico.

A maior parte do eleitorado ainda acha que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria se candidatar à reeleição no ano que vem, mas, caso concorresse, ele levaria vantagem sobre todos os nomes apresentados até agora pela direita. É o que indica pesquisa de intenção de votos (íntegra) divulgada pela Genial/Quaest na manhã desta quinta-feira. Para 58% dos entrevistados, Lula não deve sair candidato, contra 38% dos que defendem que ele concorra. Na comparação com a pesquisa anterior — feita em maio, antes do tarifaço de Donald Trump —, os números são favoráveis ao presidente: 66% eram contra a candidatura e 32% a favor. As duas variações ficaram acima da margem de erro de dois pontos percentuais.

O anúncio feito por Donald Trump de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros — segundo ele mesmo em protesto pelos processos contra Jair Bolsonaro — e a reação do Planalto se refletiram positivamente na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Pesquisa Genial/Quaest (íntegra) divulgada na manhã desta quarta-feira mostra que a aprovação do governo, que vinha em queda desde dezembro, passou de 40% para 43%, enquanto a reprovação recuou de 57% para 53%. Nos dois casos, a variação ultrapassou a margem de erro de dois pontos percentuais. O governo Lula é avaliado positivamente por 28% dos entrevistados, contra 26% da última pesquisa; enquanto 40% o avaliam negativamente — eram 43% no levantamento anterior.