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Flávia Tavares

Editora-chefe do Meio. Jornalista com mais de 20 anos de carreira, com passagens pelo Estadão; pela revista Época, como repórter em Brasília e editora de política em São Paulo; e pela CNN, como editora-chefe do site. Ama escrever sobre política e direitos humanos. E agitar as reuniões de pauta com brincadeiras fora de hora.

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Trump fecha acordo com União Europeia, mas não conversa com o Brasil

A apenas 4 dias do início da cobrança das tarifas impostas pelos Estados Unidos às exportações brasileiras, o Brasil não encontra espaço para negociação. O chanceler Mauro Vieira está em Nova York para um evento da ONU, mas não deve ser recebido pelo governo americano. Já com a União Europeia houve. Um acordo fechado no fim de semana estabeleceu a tarifa-base de 15% sobre a maioria dos produtos do bloco, mais ou menos como já tinha acontecido com Japão, Indonésia e Vietnã. A negociação também envolveu a compra de US$ 750 bilhões em energia dos Estados Unidos, investimento de mais de US$ 600 bilhões no país e a aquisição de grandes volumes de equipamentos militares americanos. O Central Meio recebe o cientista político Antonio Lavareda e a advogada especializada em direito das mudanças climáticas e presidente do Conselho da LACLIMA, Caroline Prolo.

Bolsonaro e os excessos de Moraes

Alexandre de Moraes exagerou? Jair Bolsonaro está cercado por medidas cautelares e cada vez mais próximo da prisão. Neste vídeo, Flávia Tavares, editora-chefe do Meio, comenta o inquérito sobre Eduardo Bolsonaro e as decisões do ministro do STF — inclusive as que podem afetar a liberdade de imprensa. É possível criticar o Supremo e, ainda assim, defender a democracia? A resposta passa por entender o momento crítico que o Brasil vive.

Bolsonaro descumpre medidas restritivas e pode ser preso hoje

O ministro do STF Alexandre de Moraes deu 24 horas para os advogados de Jair Bolsonaro explicarem os descumprimentos das restrições impostas pela Justiça ao ex-presidente. Bolsonaro está proibido de usar as redes sociais, na conta dele ou de qualquer pessoa. Mas ontem à tarde, depois de uma reunião com aliados no Congresso, posou com a tornozeleira eletrônica e fez um discurso, que foi transmitido pelas redes sociais. De acordo com Moraes, se não houver uma justificativa plausível para o que considera uma violação de sua decisão, Bolsonaro pode ser preso. O Central Meio recebe o cientista político Guilherme Casarões.

Bolsonaro é alvo de operação da PF e passa a usar tornozeleira eletrônica

Jair Bolsonaro foi alvo de buscas da Polícia Federal e agora passa a usar tornozeleira eletrônica 24 horas por dia. A apuração da PF identificou risco de fuga do país. O Central Meio desta sexta-feira, 18 de julho de 2025, recebe Oscar Vilhena, cientista político e professor de Direito Constitucional da FGV, Wálter Maierovitch, jurista e professor de Direito Processual e Penal, e Renato Stanziola Vieira, doutor em Direito Processual e Penal pela USP.

Lula e Congresso se unem pelo Pix, e só pelo Pix: veto a mais deputados tem troco

O Brasil está preparando uma estratégia de defesa para Pix, que virou o novo alvo de ataques dos Estados Unidos, que afirmam que o sistema de pagamentos é uma prática desleal em relação a outros métodos de cobrança eletrônica. Nesse contexto, Congresso e governo, que vinham em pé de guerra, chegaram até a selar a paz — ao menos no que diz respeito ao tarifaço americano. Mas durou pouco: ontem à noite a Câmara aprovou um projeto de lei que permite o uso do fundo social para financiar dívidas de produtores rurais. A iniciativa tira R$ 30 bilhões do fundo, voltado a produtores atingidos por calamidades públicas. Petistas classificaram a iniciativa como “uma bomba”. Ao que tudo indica, a medida é uma retaliação ao veto de Lula ao projeto que aumenta o número de deputados.

Central Meio entrevista a ex-deputada Manuela d’Ávila

O Central Meio desta quarta-feira recebe a ativista e ex-deputada Manuela d’Ávila. Entre os assuntos abordados, estão a crise provocada pelo presidente americano Donald Trump com o Brasil. Além disso, uma pesquisa Quaest divulgada hoje mostra uma recuperação da aprovação do governo Lula justamente por conta do tarifaço de Trump. Também estão na pauta a postura do Governo e da oposição, a disputa entre Planalto e Congresso pela pauta da Justiça Tributária, as decisões do Judiciário sobre Big Techs e os reflexos de tudo isso no cenário eleitoral de 2026.

De CPMI do INSS a vetos: as derrotas do governo no Congresso

O Congresso derrubou, nesta terça-feira, os vetos do presidente Lula em uma lei que trata de investimentos em energia eólica em alto-mar. Lula vetou vários jabutis que estavam incorporados ao projeto de lei. Mas agora, com a derrubada dos vetos, o governo vai ter que lidar com a insatisfação popular por ver um aumento na conta de luz. A estimativa é de que os brasileiros terão que pagar quase R$ 200 bilhões a mais nos próximos 25 anos. Os parlamentares ainda derrubaram mais de uma dezena de vetos de Lula. Entre eles estão o item que negava a indenização para crianças com microcefalia que haviam sido vítimas do Zika vírus, e aquele que barrava a taxa de avaliação e registro para agrotóxicos. Além disso, o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), instalou uma CPMI para investigar o esquema de fraudes no INSS.

Bolsonaro e a obediência de Tarcísio

Errata: A Polícia Federal apontou a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro no esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), mas o ex-presidente não foi relacionado na lista de indiciados porque já responde pela mesma acusação no Supremo Tribunal Federal (STF) na ação da trama golpista.

Abin paralela: PF aponta participação de Bolsonaro, Carlos e Ramagem; últimas sobre Israel x Irã

Errata: A Polícia Federal apontou a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro no esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), mas o ex-presidente não foi relacionado na lista de indiciados porque já responde pela mesma acusação no Supremo Tribunal Federal (STF) na ação da trama golpista.

Irã X Israel: guerra chega ao 4º dia com lançamento de 370 mísseis balísticos

A semana começa tensa e cheia de incertezas diante do conflito entre Israel e Irã, que escalou no fim de semana, com novos ataques dos dois lados, e mexeu com outras peças no tabuleiro mundial. Aumentou principalmente a pressão sobre Donald Trump, para que ele defina seu papel no conflito. No domingo, fontes ligadas à Casa Branca revelaram que Trump vetou um plano israelense para assassinar o aiatolá Ali Khamenei, líder máximo do Irã. Internamente, o conflito também pode mexer as peças de maneira imprevisível, tanto no Irã quanto em Israel. Nenhum dos dois governos conta com índices de popularidade confortáveis. E a guerra pode tanto ajudar esses líderes a alavancar esses números, com a ideia de um inimigo externo, como piorar de vez a aprovação popular, com o temor pela insegurança e os efeitos econômicos causados pelo conflito. O Central Meio de hoje recebe o editor do Meio, Yan Boechat.

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